terça-feira, 17 de março de 2015

Testes de Tradução Obrigatórios São uma Admissão de Total Incompetência de um Certo Tipo de Agência de Tradução


Original post from Patenttranslator's Blog
 
 
Translated with permission by Livia F. Worgan

Testes de Tradução Obrigatórios São uma Admissão de Total Incompetência de um Certo Tipo de Agência de Tradução

Por que será que algumas agências de tradução têm que enviar testes de tradução obrigatórios a tradutores para determinar se estes devem ser inclusos em sua lista definitiva de "linguistas" (uma palavra que precisa ser mais analisada em outro post com respeito à maneira que está sendo usada por agências de tradução), baseando-se no resultado de uma avaliação deste?
 
E por que será que outras agências de tradução não precisam enviar testes?
 
Eu também sou uma agência de tradução, de uma certa maneira, de qualquer forma, eis que eu também mando trabalho para outros tradutores, normalmente em línguas que eu mesmo não traduzo. Mas não preciso perturbar prováveis adições à minha lista definitiva de grandes talentos com nenhum fétido teste de tradução.
 
Existem duas principais razões pelas quais eu nunca fiz tal coisa e nunca irei fazer.
 
1. Como um humanista, eu creio que isto seja errado... mais que errado... maldoso, forçar pessoas a trabalhar sem remuneração. Visando findar este mal, uma longa e sangrenta guerra ocorreu nos Estados Unidos da América entre 1861 e 1865 na qual milhares de pessoas morreram e milhões mais ficaram feridas.
 
E, incidentalmente, o lado pró-escravidão perdeu.
 
2. Mesmo se eu fosse somente outro possível dono de escravos que teve o infortúnio de nascer no século errado, e ainda existe uma boa quantidade destes entre nós em qualquer país, o fato é que eu sou capaz de avaliar eu mesmo um provável tradutor sem forçar este a trabalhar de graça num teste de tradução somente para me agradar.
 
Se uma agência de tradução é capaz de determinar a aceitabilidade de um tradutor para uma certa língua sem precisar pedir um teste gratuito de tradução isso de fato te diz se as pessoas trabalhando nesta agência sabem o que estão fazendo, ou se estão geralmente sem qualquer ideia sobre o produto e serviço que estão vendendo, chamado de tradução. (Claro, eu não tenho algo contra testes de tradução pagos, e quando me pedem para fazer um teste, minha resposta é que estarei contente em fazê-lo sob minha tarifa normal.)
 
Normalmente eu posso dizer se vale experimentar um tradutor em um trabalho real, mesmo se ariscado em algumas ocasiões, ou se ele ou ela são provavelmente farsas, simplesmente vendo a carta de apresentação e a descrição da educação e experiência do tradutor. Por saber ler em várias línguas, tudo que preciso fazer, então, é pedir uma amostra de uma tradução passada para avaliar tal amostra. Mesmo se for em uma língua que eu mesmo não saiba, eu consigo entender o suficiente do texto fonte para conseguir equipará-lo à tradução em Inglês porque normalmente conheço uma língua relacionada.
 
Por exemplo, posso comparar textos Chineses com o texto em Inglês e consultar termos técnicos em Chinês e seus equivalentes em Inglês na tradução em inglês na Internet porque eu traduzo do Japonês, eu posso fazer o mesmo com o Holandês porque eu traduzo do Alemão, em Italiano porque eu traduzo do Francês, etc. E já que traduzo patentes por mais de 30 anos, eu posso geralmente discernir se um possível tradutor de patente é propenso a ter afinidade por este campo particular mesmo antes de lhe enviar um trabalho.
 
Os iguais se reconhecem.
 
Eu também posso revisar traduções de patente com bastante competência..., porque é isso que venho fazendo por quase três décadas.
 
Porém, coordenadores maus que trabalham em agências de tradução que alegam ser especializados em tradução de/para todas as línguas e em todas as áreas geralmente não têm absolutamente qualquer ideia se a tradução que eles receberam de um tradutor novo é boa. É por isso que eles tentam restringir suas apostas, pedindo a possíveis tradutores que em primeiro lugar façam testes. O problema é que os coordenadores que estão avaliando estes testes não são qualificados para avaliar estes porque geralmente não conhecem a língua de origem ou a final da tradução, e frequentemente não entendem o assunto também.
 
Se a tradução-teste estiver próxima do que quer que seja que o coordenador irá usar para comparar, deve ser uma boa tradução. Se não for tão próxima, deve ser uma má tradução.
 
Mas se a tradução na qual o coordenador depende é problemática, o coordenador não terá ideia sobre os problemas, e poderá ser impossível e frequentemente contraproducente tentar explicar para ele onde os problemas estão. De qualquer forma, eles receberam a amostra de seus chefes e seus chefes não cometem erros.
 
É também, claro, bastante possível que se sua tradução for melhor do que quer que seja o que o coordenador esteja usando, sua tradução será considerada defeituosa, apesar de ser o contrário.
 
Existem alguns coordenadores que não conhecem a língua em questão, mas por serem inteligentes e ter bastante experiência, eles podem instintivamente discernir entre um bom tradutor e um mau tradutor mesmo sem ter que depender de seus conhecimentos de línguas estrangeiras.
 
Algumas pessoas são inteligentes, e aprendem coisas que precisam saber sobre tradução, mesmo se têm a desvantagem de somente saberem uma língua, por substituição de suas outras habilidades que possam ter, do mesmo jeito que os cegos usam seus sentidos superiores de audição e olfato.
 
Mas as pessoas inteligentes normalmente não ficam com agências corporativas de tradução porque..., elas sempre pagam muito pouco para os que fazem o verdadeiro trabalho, estes sendo os tradutores e os coordenadores. Se eles gostam de seu trabalho e são bons nele, eles normalmente saem depois de algum tempo e começam seus próprios pequenos negócios.
 
Aí está. Se você não liga de ser um escravo o qual não tem qualquer escolha a não ser trabalhar para pessoas incompetentes, certamente, faça os testes todas as vezes que lhes peçam por um.
 
Mas se você dá valor ao seu trabalho e ao seu tempo, meu conselho seria que você ofereça uma amostra de seu trabalho ao invés disso.
 
Sua oferta poderá ser rejeitada, mas o certo é que, se uma agência de tradução sequer é competente o suficiente para manusear uma amostra de seu trabalho, você quer mesmo trabalhar para eles?

sexta-feira, 6 de junho de 2014

I translated Bill number 7168/2014! / Traduzi o Projeto de Lei número 7168/2014!

Me before the translation. Eu antes da tradução.


Ok, this bill is not exciting at all. What was exciting to me was that I managed to translate  the whole thing into English (which was nearly 15k words long) in about 3 days. My husband helped a lot, especially with proofreading - I don't think I'd have been able to finish that whole thing by myself within such a short deadline. It was very tiring. Here is a sample of it:

Está bem, esse projeto de lei não é excitante ao mínimo.  O que foi excitante para mim foi que consegui traduzir ele todo para o Inglês (que tinha quase 15k palavras) em mais ou menos 3 dias. Meu esposo ajudou muito, especialmente com o proofreading; acho que não iria conseguir terminar tudo sozinha com um prazo tão curto.  Nos cansou muito. Aqui está uma amostra:


Projeto de Lei número 7168/2014
Estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis no 8.429, de 2 de junho de 1992, e no 9.790, de 23 de março de 1999.
(...)
Art. 9° No início de cada ano civil, a Administração Pública fará publicar, nos meios oficiais de divulgação, os valores aprovados na lei orçamentária anual vigente para execução de programas e ações do plano plurianual em vigor, que poderão ser executados por meio de parcerias previstas nesta Lei.
Art. 10. A Administração Pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas, em ordem alfabética, pelo nome da organização da sociedade civil, por prazo não inferior a 5 (cinco) anos, contado da apreciação da prestação de contas final da parceria.
(...)
Bill number 7168/2014
It establishes the legal regime of the voluntary partnerships, involving or not financial resource transference, between the Public Administration and civil society organizations, in a regime of mutual cooperation, for the fulfillment of public interest purposes; it defines guidelines for the fostering and collaboration policies with civil society organizations; it institutes the term of collaboration and the term of fostering; and it alters Law number 8.429, from the 2nd of June, 1992, and Law number 9.790, from the 23rd of March, 1999.
(...)
Article 9. At the beginning of each calendar year, the Public Administration shall publish, in official means of dissemination, the costs approved in the annual budget law for implementation of programs and actions of the multiannual plan in force, which may be performed by means of partnerships provided for in this Law.
Article 10. The Public Administration must maintain, in its official website on the internet, the list of partnerships concluded, in alphabetical order, by the name of the civil society organization, for a period not less than 5 (five) years, counted from the final submission of the partnership's accounts.
(...) 



Me after the translation. Eu depois da tradução.



This was done for a translation agency on behalf of the Government (who for some reason needed it translated into English!). I don't know if they'll ask someone else to proofread it again, but I can't help thinking that a random proofreader will do things such as bringing the word "celebrate" back. While it may be understandable to say someone celebrated a contract with the Public Administration, that word is mostly used in English as a fancier synonym for partying or rejoicing, and I wanted to find a more straightforward translation. Oh well, we can't control what agencies do with our work...

Isso foi feito para uma agência de traduções que estava trabalhando para o Governo (que por alguma razão precisava disso em inglês!). Eu não sei se pedirão para alguém fazer o proofreading  de novo, mas aposto que tal pessoa iria colocar a palavra "celebrate" de volta. Apesar de ser inteligivel dizer que alguém celebrará um contrato com a Administração Pública (em inglês), essa palavra é normalmente usada como sinônimo para festa ou alegria e eu queria achar uma tradução mais direta. Bem, não podemos controlar o que as agências fazem com nossos trabalhos...


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Figurative Friday / Sexta-feira Figurativa




Clothes Related / Relacionadas a Roupas


Tightening one's belt
This term, while it may seem to have something to do with losing weight, actually refers to having to live more economically due to a reduced income. The tightening of one's belt (from losing weight as a result of having less food to eat) is therefore one possible consequence of living on less money, but not by any means the objective! Perhaps in these days of cheap and plentiful food it is harder to remember that those who had enough to eat every day were once regarded as fortunate...
Apertando o cinto de alguém
Esse termo, embora pareça ser relacionado à perda de peso, na verdade se refere a viver economicamente devido a baixa renda. O aperto de cinto (da perda de peso relacionado a menos comida para comer) é uma consequência possível de se viver com menos dinheiro, mas não é o objetivo! Talvez por haver comida abundante e barata hoje em dia é mais difícil se lembrar dos tempos nos quais quem tinha comida suficiente todos os dias eram sortudos...

Mad as a hatter
Irrational, mentally disturbed, and generally crazy, especially in an eccentric, extroverted way. This phrase is thought to come from the use of mercury by traditional hat-makers, or "hatters", which would often poison them over a long period of exposure, leading to sometimes quite serious neurological symptoms. Many people are familiar with the the "Mad Hatter" from the "Alice in Wonderland" story and its sequel, "Alice through the Looking Glass", especially the famous scene where the eccentric Hatter speaks and acts erratically at the Tea Party. Interestingly, though, and contrary to what many people think, the character was never referred to as "The Mad Hatter", but as simply "The Hatter" in the first story and "Hatta" in the second.
Doido que nem um chapeleiro
Irracional, perturbado mentalmente, e geralmente doido, especialmente de uma maneira excêntrica e extrovertida. Essa frase deve ter vindo do uso de mercúrio pelos fazedores de chapeis tradicionais, ou chapeleiros, que frequentemente os envenenavam após um longo período de exposição, levando a sintomas neurológicos sérios. Muitas pessoas sabem do chapeleiro maluco da história Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, especialmente na cena onde o excêntrico Chapeleiro Doido fala e atua sem sentido na festa do chá. Interessante, porém, e contrariamente do que muitas pessoas acham, o personagem nunca foi chamado de "Chapeleiro Doido", mas simplesmente como "o Chapeleiro" (The Hatter) na primeira estória e "Hatta" na segunda.

Belt and Braces (mainly British)
When a method is used for doing something which makes sure the objective is achieved by doing it in more than one way (so that if one way fails, the other still has a chance of succeeding), this is known as "Belt and Braces", a "Belt and Braces approach", etc. It is commonly associated with being exceptionally cautious or obsessively, perhaps needlessly thorough, and comes from the idea of ensuring that trousers will stay up by using both a belt and braces at the same time (in British English, "Braces" is the preferred term for trouser [pants] suspenders) so that one method will still hold them up if the other fails.
"Granny had a belt and braces approach to doing her laundry; she would first wash it by hand, then afterwards wash it again by machine, just to make sure it really was clean!"
Cinto e suspensório (majoritariamente Britânico)
Quando um método é usado para fazer algo que garanta que o objetivo seja alcançado, fazendo algo de várias maneiras (para que se uma falhar, a outra funcionará), é conhecido como "cinto e suspensório" ou "o método cinto e suspensório". É comumente visto como um método bem cuidadoso ou obssessivo, ou talvez excessivamente meticuloso, e vem com a ideia de garantir que as calças não caiam pelo uso de um cinto e de suspensórios. Se um falhar, o outro deverá funcionar.
"A vovó tinha um método cinto e suspensórios para lavar suas roupas; primeiro lavava a mão e depois de novo na máquina, para ter certeza que estavam limpas!"

Handle/treat with kid gloves
To treat a person/situation, etc, with extreme care, as though expecting problems or dangers, and through extreme caution trying to avoid making the kind of mistake that would provoke them. This term is often used in practice to refer to a situation where in dealing with a difficult person or group of people, excellent interpersonal and diplomacy skills need to be utilized in order not to provoke  a bad reaction. Kid gloves, historically speaking, are very thin, delicate gloves made from the skin of a young goat (kid), as were once commonly worn by wealthy and aristocratic people, and evidently an item that was best handled with them would be very delicate and easily damaged, therefore leading to the modern figurative use of the term. Many modern English users have no idea what this phrase is actually intended to mean, despite its common figurative use, and wrongly suppose it to relate to handling something as though it was a small child (also "kid") with gloves, or even suppose the term to be "kit gloves", and write and pronounce it thus. (This misuse is not uncommon among American speakers.)
"You know the boss doesn't like bad news, so make sure to use kid gloves when you tell him about this mistake."
Manuseie/trate com luvas cabritos
Tratar uma pessoa ou situação com extremo cuidado, como se estivesse esperando problemas ou perigos, e com cuidado extremo tentar evitar erros que os provocariam. Esse termo é usado na prática para se referir a uma situação que lida com um grupo de pessoas ou uma pessoa difícil, e qualidades diplomáticas e interpessoas excelentes são necessárias para não provocar uma má reação. Luvas de cabritos, historicamente falando, eram muito finas e delicadas e feitas de pele de cabrito, e eram comumente usadas por pelas pessoas ricas da aristocracia, e claramente, algo que seria melhor manuseado com elas seria bem delicado e fácil de danificar, dessa forma, levando ao uso figurativo moderno.  Muitos usuários do Inglês moderno não têm ideia do que essa frase significaria, apesar do uso comum, e erroneamente acham que se refere a pequenas crianças ("kids") com luvas, ou mesmo acham que se trata do termo "kit gloves", e escrevem e pronunciam assim. (Essa ultima maneira não é incomum para os falantes de inglês americano.)
"Você sabe que o chefe não gosta de notícias ruins, então tenha certeza de usar luvas de cabrito quando falar para ele sobre esse erro."

Eat one's [own] hat
This expression is used to express either disbelief that an unlikely event will happen in future, or (less often) incredulity that something thought to be unlikely has actually happened. The idea is presumably that for someone to eat their own hat would be very unlikely (and not at all desirable to the person), and so it  became customary to use this term ironically, as an expression of the speaker's confidence that they would not have to eat their own hat, because there was no real chance of the thing that would cause them to eat it coming to pass.
"The reds didn't win more than three games in one year since 1973. If they win the league this season, I'll eat my hat."
"Joe was always saying that the reds would never win the league. Now that they've won, he will be eating his hat."
Comer o próprio chapéu
Essa expressão é usada para indicar descrença quanto a um acontecimento futuro improvável, ou (menos frequentemente) ou incredulidade quanto a algo improvável que já aconteceu. A ideia é presumivelmente que para alguém comer o próprio chapéu seria bastante difícil (e não desejável à pessoa), então o uso desse termo se tornou costume, como uma expressão de certeza que não irá precisar chegar a comer o próprio chapéu, porque não há chance real da coisa mencionada ter acontecido.
"Os vermelhos não venceram mais do que três jogos em um ano desde 1973. Se ganharem o campeonato essa estação, comerei meu chapéu."
"Joe sempre dizia que os vermelhos nunca ganhariam o campeonado. Agora que eles ganharam, ele comerá seu chapéu."

Old school tie (mostly British)
This term is commonly used for anything relating to the informal network of friendship, mutual support, and shared attitudes, existing among the people who were once students at certain elite private schools, particularly (though not only) those in the UK. The term itself is a metonymy [link] referring to the unique (neck) ties worn by the students at such schools, which are thought to symbolize their preferred social group in later life, as it distinguished their student group when young.
"Don't expect to ever get promoted to the board of this company, everyone on it wears the old school tie."
Gravata velha de escola (majoritariamente britânico)
Esse termo é comumente usado para qualquer coisa relacionada à rede informal de amizade, suporte mútuo, e atitudes compartilhadas, que existe entre as pessoas que eram uma vez estudantes em certos colégios particulares de elite, particularmente (mas não só) os do Reino Unido. O termo é uma metonímia (ligação) que se refere às gravatas usadas pelos estudantes em tais colégios, que são consideradas como símbolo do grupo social preferido mais tarde na vida, já que diferenciava o grupo deles quando jovens.
"Não espere ser promovido à direção dessa empresa, todo mundo lá usa uma gravata velha de escola."

Take one's hat off to [someone]
When someone, figuratively takes their hat off to another, they are expressing feelings of respect or admiration, or praising them. This term probably comes from the ancient tradition of "doffing" (ie taking off) headgear in the presence of  social superiors, though it nowadays does not normally imply subservience, as it once did.
"You fixed the problem quicker than I would ever have thought possible - I take my hat off to you!"
Tirar o chapéu para (alguém)
Quando alguém figurativamente tira o chapéu para outra pessoa, estão  expressando sentimentos de respeito ou admiração, ou os elogiando. Esse termo provavelmente vem da tradição antiga de "doffing" (isto é, tirar) o que estiver na cabeça na presença de pessoas socialmente superiores, emboja hoje em dia não mais represente submissão, como no passado.
"Você consertou o problema mais rápido do que eu jamais imaginei possível; eu tiro meu chapéu para você!"

Throw in the towel
To give up on whatever was being attempted. This term comes from boxing, where throwing the towel that is used to wipe the boxer's face into the centre of the ring is the traditional admission of defeat.
"He thought he could fix the plumbing himself, but he threw in the towel and called in the professionals after he accidentally drilled through a pipe and flooded the whole basement."
Jogar a toalha
Desistir do que se estava tentando. Esse termo vem do boxing, onde jogar a toalha que é usada para enxugar o rosto do lutador no centro do ring é a tradicional admissão de derrota. 
"Ele pensou que poderia consertar o encanamento sozinho, mas ele jogou a toalha e ligou para os profissionais depois que ele acidentalmente furou um cano e inundou todo o porão."

Have [anything] up one's sleeve
When a person has something secret (an object, plan of action, etc) that is capable of turning a situation in their favour when used, but is not used or shown to others until necessary, they are described as having it up their sleeve. If a useful item can be concealed in a sleeve and moved into someone's hand at a moment's notice, it would obviously give a significant advantage in many difficult or dangerous situations - though the expression nowadays is most often used in a purely figurative way.
"Just when the enemy thought they'd got us surrounded, they found to their surprise that the good old colonel had a dozen tanks up his sleeve, hiding in the forest."
Ter algo na manga
Quando alguém tem algo secreto (um objeto, plano de ação, etc) que é capaz de virar uma situação em seu favor quando usada, mas somente mostrada quando necessário, é dito que estava na manga de tal pessoa. Se algo útil pode ser escondido na manga e passado para a mão rapidamente, obviamente isso traria vantagens em situações difíceis ou perigosas; mas a expressão hoje em dia é frequentemente usada puramente no sentido figurativo.
"Logo quando o inimigo pensou que tinha-nos encurralados, eles se surpreenderam ao descobrir que o bom e velho coronel tinha uma dúzia de tanques em sua manga, escondidos na floresta."

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Figurative Friday / Sexta-feira Figurativa


Animal Related Idioms Part 2 - Frases Idiomáticas Relacionadas a Animais Parte 2

Till the cows come home
An action that will continue interminably, or for a very long time indeed. There are many suggested origins for this phrase, but one thing is implied to be evident - that cows prefer to be grazing in the fields to being anywhere else!
"David's such a geek, he can talk about online gaming tactics till the cows come home."

Donkey's years (mainly British)
A long period of time. Apparently the origin of the phrase has nothing to do with the years of donkeys (as it would seem to imply that they live a long time), but originated in British rhyming slang, probably that of London which is known as "Cockney rhyming slang"- where the term "Donkey's ears", was used as a punning way to say "many years" due to the fact that the ears of a donkey were long. To some native speakers, "years "and "ears" sound almost identical, so this term easily became corrupted into its current form.
"I haven't spoken to cousin Fred for donkey's years."

Stool Pigeon (mainly U.S.)
A person acting as a spy, informer, or decoy, especially in the context of infiltrating criminal gangs by law enforcement agencies. It can also be used in informal English to refer to anyone who tells group secrets to an outsider, and is therefore seen as a "snitch" or "telltale". This phrase may come from an old hunting practice which apparently once existed, of tying a captive pigeon to a stool to distract other pigeons into coming closer so they could be more easily shot.

Busy as a bee
Hardworking or very active (perhaps even hyperactive) in any pursuit. This phrase presumably comes from the perception of bees as hard working creatures who take little rest.
"Old Mrs Hubbard was always as busy as a bee doing things for other people, but she kept giving away too much of what she had, so her cupboard was often bare."

Guinea pig
In addition to referring to the animal which is commonly kept as a pet in English speaking countries, (also known as a Cavy in English) the term "Guinea pig" figuratively means anything which is the subject of an experiment or test. This usage comes from the popularity of this animal in laboratories as a scientific model for various diseases and various types of animal experimentation.
"Susan did not like her department being a guinea pig for the new policy of giving an official reprimand to workers who were more than five minutes late without a doctor's note."

Rat race
This is any pursuit or activity seen as being pointless, a waste of energy, and generally self defeating. It is particularly used, however, to refer disparagingly to the standard "Western" lifestyle of working hard at a regular job and paying bills, having a mortgage and various responsibilities, etc, particularly in the context of being overworked at a job that is not seen as fulfilling. Like the last phrase, it probably comes from the use of animals (in this case rats) in the laboratory, particularly in the context of rats running on treadmills, or around a maze that they cannot easily find their way out of.
"We opted out of the rat race when we moved out of town and bought a small farm; now we grow most of our own food and sell the surplus at market."

Might as well be hung/hanged for a sheep as a lamb
This phrase signifies a belief that if a person is to commit a crime or social transgression, there is a similar risk of bad consequences to themselves should they commit a more serious one - but with a potentially greater reward. Therefore, there is little purpose in only committing the smaller transgression. This phrase probably memorializes the times when punishments for taking personal property (including livestock) were extremely severe, and the theft of a single sheep (or lamb) for food or profit could result in a person being hanged if convicted. This term is nowadays more often used as a dramatic way to refer to minor social transgressions, rather than crimes.
"Well I already told him I didn't support his team, so when he started looking aggrieved with me I told him I was a supporter of their worst rivals. You might as well be hung for a sheep as a lamb!"

When the cat's away (the mice will play)
When a controlling or authority figure is absent, people will do as they please, not as they ought to be doing (and would do when under close supervision).
 "The children had almost wrecked the classroom by the time their teacher got back from answering the call, but when the cat's away, the mice will play!"

The Lion's Share
The major part of something, particularly a disproportionately or unfairly large part. We can presume that in any division of food in the animal kingdom, the lion will take what it wants, and take it first, and this is presumably the origin of the phrase!
"It is usual for the vocalist in a musical group to get the lion's share of the attention."




Até que as vacas voltem para casa

Uma ação que continuará interminavelmente, ou por muito tempo de fato. Há muitas origens sugeridas para essa frase, mas uma coisa é evidente - que as vacas preferem estar se alimentando nos campos do que em qualquer outro lugar!
"David é tão geek, ele pode falar sobre táticas de jogos online até que as vacas voltem para casa."

Os anos de burro (principalmente britânico)

Um período longo. Ao que parece a origem da frase não tem nada a ver com os anos de burros (como parece que eles vivem um longo tempo), mas originado na gíria rimada britânica, provavelmente aquela de Londres que é conhecida como "gírias rimadas cockneys" - onde o termo "as orelhas de Burro", foi usado como um trocadilhos para "muitos anos" devido às orelhas de um burro serem longas. A alguns falantes nativos, "anos" e "orelhas" (years e ears) soam quase idênticos, portanto este termo facilmente ficou corrupto na sua forma atual.
"Não falei ao primo Fred por anos de burro."

Pombo de Assento (principalmente nos Estados Unidos)

Uma pessoa que atua como um espião, informante, ou chamariz, especialmente no contexto de infiltrar bandos criminais por agências de segurança. Também pode ser usado em inglês informal para referir-se a alguém que conta segredos do grupo a um intruso. Esta frase pode vir de uma velha prática de caça que ao que parece uma vez existiu, do enlaçamento de um pombo a um assento para distrair outros pombos para virem mais perto portanto eles podem ser mais facilmente pegos.

Ocupado como uma abelha

Aplicado ou muito ativo (possivelmente até hiperativo) em qualquer afazer. Esta frase presumivelmente vem da percepção de abelhas como criaturas muito trabalhadoras que descançam pouco.
"Velha sra. Hubbard esteve sempre ocupadíssima fazendo coisas para os outros, mas ela continuou dando o que tinha, portanto a seu armário fica muitas vezes vazios."

Porquinho da Índia

Além da referência ao animal que é comumente tido como um animal de estimação em países da língua inglesa, (também conhecido como um Cavy em inglês) o termo "porco de Guiné" figurativamente significa algo que é o sujeito de um experimento ou teste. Este uso vem da popularidade deste animal em laboratórios como um modelo científico de várias doenças e vários tipos da experimentação em animais.
"Susan não gostou do seu departamento, sendo um porquinho da índia da nova apólice de dar uma reprimenda oficial a funcionários que chegaram mais de cinco minutos tarde sem a nota de um doutor."

Corrida de rato

Trata-se de qualquer perseguição ou atividade vista como sendo sem objetivo, gasto de energia, e geralmente contraprodutivo. É usado, contudo, para referir-se afrontosamente ao estilo de vida "Ocidental" padrão de trabalhar muito em um emprego regular e pagar contas, ter uma hipoteca e várias responsabilidades, etc., em particular no contexto de trabalhar demais em um emprego que não é visto como grande realização. Como a frase anterior, ele provavelmente vem do uso de animais (neste caso ratos) no laboratório, em particular no contexto de ratos que correm em suas rodas, ou em volta de um labirinto no qual eles não podem encontrar facilmente o seu caminho.
"Optamos por não participar da corrida de rato quando nos mudamos da cidade e compramos uma pequena fazenda; agora cultivamos a maior parte da nossa própria comida e vendemos o excesso no mercado."

Poderia ser enforcado por uma ovelha assim como por um cordeiro

Esta frase significa uma crença que se uma pessoa deve cometer um crime ou transgressão social, há um risco semelhante de más conseqüências se eles cometerem um mais sério - mas com uma recompensa potencialmente maior. Por isso, há pouco objetivo em cometer só uma pequena transgressão. Esta frase provavelmente comemora os tempos quando as punições para pegar propriedade pessoal (inclusive o gado) eram extremamente severas, e o roubo de uma ovelha única (ou cordeiro) para a comida ou o lucro pode resultar em enforcamento se condenado. Este termo muitas vezes é atualmente usado como um modo dramático de referir-se a transgressões sociais menores, e não crimes.
"Bem eu já lhe disse que não apoiei a sua equipe, assim quando ele começou a parecer chateado comigo eu disse-lhe que fui sustentador dos seus rivais piores. Você poderia ser enforcado por uma ovelha assim como por um cordeiro!"

Quando o gato está longe (os ratos brincarão)

Quando a figura de autoridade ou de controle está ausente, as pessoas farão o que quizerem, não como eles deveriam estar fazendo (e faria quando na supervisão fechada).
 "As crianças tinham bagunçado quase a sala de aula toda quando o seu professor terminou de responder a chamada, mas quando o gato está longe, os ratos brincarão!"

A Parte do Leão

A parte principal de algo, em particular uma parte desproporcionalmente ou incorretamente grande. Podemos supor que em qualquer divisão da comida na monarquia dos animais, o leão tomará o que ele quer, e tomá-lo primeiro, e isto é presumivelmente a origem da frase!
"É normal para o vocalista em um grupo musical tornar-se a parte do leão da atenção."

sexta-feira, 28 de março de 2014

Figurative Friday / Sexta-feira Figurativa


Colour Idioms part 1 - The Colour Red / Idiomas sobre Cor parte 1 - A Cor Vermelha

Like a red rag [to a bull]
A provocation (which can be deliberate or accidental, but is most often deliberate) that can be expected to cause a strong emotional reaction, frequently leading to anger or violence. The belief that bulls react particularly badly to the colour red is so widespread as not to require further explanation here. (They are in fact colour-blind, like most mammals, but will certainly become irritated if a moving object is thrust into their face, as would many humans in similar circumstances!). Often the terms "like a red rag", or even "[something] was a red rag" are used - the reference to a bull is in these cases implied and familiar to native speakers.
"When John started mocking Steve for supporting the losing team after the match, it was like a red rag to a bull. I honestly thought he was going to punch him." 
Uma provocação (que pode ser deliberada ou acidental, mas normalmente deliberada) a qual pode-se esperar  que cause uma reação emocional forte, frequentemente gerando raiva ou violência. A crença de que touros reagem negativamente perante a cor vermelha é comum portanto não requer maiores explicações. (Na verdade não enchergam cores como a maioria dos mamíferos, mas certamente ficarão irritados se um objeto é movimentado muito perto de suas caras, assim como humanos em circunstâncias similares). Frequentemente os termos "como um pano vermelho", ou mesmo"[algo] foi como um pano vermelho" são usados; a referência a bois nesse caso são implicadas e familiares a falantes nativos. "Quando John começou a zombar Steve por torcer pelo time que perdeu depois do jogo, foi como um pano para um boi. Eu honestamente pensei que ele iria dar-lhe um soco".
Tradução: Como um pano [para um boi].

Red tape
Bureaucracy that is seen as excessive or pointless, particularly the type that is produced by government offices and officials. Often this idiom is incorporated into a phrase in a particularly colourful way, as though the red tape is an actual, physical object by which officialdom is preventing a person from doing what they want or need to do, although this expression is usually understood to be purely figurative.  
"Thanks to the new law, I can't sell my old car without being wrapped up in miles of red tape!"
"Look, I'd like to help you out, but my hands are literally tied with red tape due to the regulations."
"The police would be able to arrest more criminals, if they didn't spend most of their time untangling red tape."
Burocracia vista como excessiva ou desnecessária, em particular o tipo que é produzido por escritórios do governo e funcionários. Muitas vezes esta frase idiomática é incorporada em uma frase de um modo especialmente colorido, como se a burocracia fosse um objeto real, físico pelo qual o funcionalismo está impedindo uma pessoa de fazer o que eles querem ou têm de fazer, embora esta expressão seja normalmente entendida como puramente figurativa.  
"Graças à nova lei, não posso vender o meu velho carro sem ser enrolado em milhas de fita vermelha!"
"Olhe, eu gostaria de te ajudar, mas as minhas mãos são literalmente atadas com a fita vermelha devido às regulações."
"A polícia seria capaz de deter mais criminosos, se eles não passassem a maior parte do seu tempo desemaranhando fita vermelha." 
Tradução: fita vermelha.

Red letter day
A particularly important or memorable date or occasion. This phrase apparently comes from medieval times, when it was the custom for the scribes who wrote the ecclesiastical calendars to mark particularly important days such as feasts and saint's days with red, ornate capitals.
"The day when she started her first job would forever be a red letter day for Davinia."
Uma data ou ocasião especialmente importante ou memorável. Esta frase aparentemente vem de tempos medievais, quando era o costume dos escribas que escreveram que os calendários eclesiásticos marcassem dias especialmente importantes como festas e os dias de santo com capitais vermelhas e ornadas.
"O dia que ela começou o seu primeiro emprego será para sempre um dia de carta vermelha para Davinia." 
Tradução: dia de letra vermelha.

In the red
In debt, doing poor business which is likely to lead to debt, or losing money. This expression is normally used to refer to a person or company's financial affairs. Out of the red means exactly the converse - that a financial situation is sound or profitable (usually in the context of returning to profit, after a period of loss or debt).
"The company slipped into the red in October as a result of paying for office refurbishments, but was out of it and showing a healthy profit again by December."
Em dívida, fazendo negócio mal feito que provavelmente levará à dívida, ou perda de dinheiro. Esta expressão é normalmente usada para referir-se aos assuntos financeiros de uma pessoa ou companhia. Fora do vermelho é exatamente o oposto - uma situação financeira é sólida ou lucrativa (normalmente no contexto da restituição para aproveitar, depois de um período de perda ou dívida).
"A companhia deslizou para a vermelhidão em Outubro em conseqüência do pagamento de renovações de escritório, mas saiu dele e expos um lucro saudável novamente antes de Dezembro." 
Tradução:  No vermelho.

To catch red-handed 
To be caught red handed is to be caught by others while doing something wrong, whereas to catch a person or thing red-handed is to be the one who catches or observes the wrongdoer at work. Often this term refers to a criminal being caught in the comission of a crime, but can be used more generally to refer to the catching of any sort of wrongdoing, major or minor, by people, organizations, or even animals.
"I caught the puppy red-handed when I walked into the room, he was chewing the curtains again!"
"He tried to flee the scene of the crime, but was caught red-handed when he lost control of the getaway car and crashed it into a police car that was coming to investigate."
Ser pego com a mão vermelha quer dizer ser pego por alguém fazendo algo mal, ao passo que pegar uma pessoa ou coisa com mão vermelha é ser aquele que pega ou observa o malfeitor em ação. Muitas vezes este termo refere-se a um criminoso que é pego cometendo um crime, mas pode ser usado mais geralmente para referir-se à captura de qualquer tipo de mal, principal ou menor, por gente, organizações, ou até animais. 
"Peguei o cachorro com a mão vermelha quando cheguei na sala, ele mastigou as cortinas novamente!"
"Ele tentou abandonar a cena do crime, mas foi pego com as mãos vermelhas quando ele perdeu o controle do carro de fuga e espatifou em um carro de polícia que vinha para investigar." 
Tradução: Pegar com a mão vermelha
Equivalente a: Pegar com a mão na massa 

Red carpet treatment/Rolling out the red carpet
A reference to red carpet indicates that someone is receiving special treatment and an exceptional degree of hospitality. It does not necessarily refer to the actual use of a red carpet by those so honoured, though it can have a literal as well as a figurative meaning in the case of state visits and prestigious social events, etc, where an actual red carpet is unrolled for the use of important guests (and whence the phrase originates).
"For Simon's graduation party, his family took him to a five-star hotel, where he was given the full red-carpet treatment."
"International etiquette dictates that when a foreign head of state arrives, the country they are visiting should roll out the red carpet to receive them." [This is a more literal usage, as there is an actual red carpet involved, though it can still have figurative implications too.]
Uma referência para o carpete vermelho indica que alguém está recebendo tratamento especial e um grau excepcional de hospitalidade. Ele não necessariamente se refere ao uso real de um carpete vermelho por aqueles assim honrados, embora ele possa ter um significado literal bem como figurativo em caso de visitas estatais e eventos sociais de prestígio, etc., onde um carpete vermelho de verdade é desenrolado para o uso de hóspedes importantes (e de onde a frase origina-se).
"Para a festa de graduação de Simon, a sua família levou-o a um hotel de cinco estrelas, onde lhe deram um tratamento inteiramente de carpete vermelho."
"A etiqueta internacional diz que quando um chefe de estado estrangeiro chega, o país que está visitando deve estender o carpete vermelho para recebê-lo." [Isto é um uso mais literal, como há um carpete vermelho real implicado, embora ele possa ter implicações figurativas também.] 
Tratamento de carpete vermelho / rolando o carpete vermelho 

Paint the town red
This refers to celebration and partying, usually in association with heavy drinking and leading to behavior which is boisterous, often irresponsible, or even violent. The expression is usually associated with people "going out in the evening" with a group to bars or clubs etc.
"They decided to go out and paint the town red on Dave's birthday. Everyone woke up the next day with a monumental hangover, and Dave himself woke in a police cell after getting in a drunken brawl. He said that next year, he'll just have a quiet evening at home."
Isto refere-se a celebração e participação em festas, normalmente em parceria com a bebida e leva a comportamento tumultuoso, muitas vezes irresponsável, ou até violento. A expressão associa-se normalmente com gente saindo de tarde com um grupo a bares ou clubes etc.
"Eles decidiram sair e pintar a cidade de vermelho no aniversário de Dave. Todo mundo despertou-se no dia seguinte com uma ressaca monumental, e o próprio Dave acordou-se em uma cela de polícia depois de se meter em uma briga embriagado. Ele disse que no próximo ano, ele terá somente uma tarde tranqüila em casa." 
Tradução: pintar a cidade de vermelho

Rose-coloured glasses
When a person is described as wearing or looking through rose-coloured glasses, this means that they are seeing something in a more optimistic light than most other people. This expression is found in many different forms, all recognizably similar, i.e. Rose-tinted glasses, Rose-coloured spectacles, etc.
"Jessica viewed her time at Thwackum High School through rose-tinted glasses, and even thought the frequent floggings she received from the sadistic teachers there must have been for her own benefit."
Quando uma pessoa é descrita como usando ou examinando óculos cor-de-rosa, isto significa que eles estão vendo algo em uma luz mais otimista do que a maior parte de outras pessoas. Esta expressão é considerada em muitas formas{classes} diferentes, todos dum modo reconhecível semelhantes, isto é Aumentou - óculos matizados, óculos Cor-de-rosa, etc.
"Jessica examinou o seu tempo no ensino médio da Escola Thwackum por óculos rosados, e até pensou que as fustigações freqüentes que ela recebeu dos professores sádicos devem ter sido para o seu próprio benefício."
Tradução: óculos rosados

Seeing red
A person who is described as seeing red is very angry indeed, perhaps to the point of losing all self-control.
"When the judge asked Dave why he had punched the barman, he replied 'I just saw red when he told me I was too drunk to be served any more alcohol, and I don't remember another thing until the police were arresting me.' "
Uma pessoa que é descrita como vendo vermelho está muito zangada de fato, possivelmente ao ponto de perder todo o autocontrole.
"Quando o juiz perguntou a Dave por que ele tinha socado o botequineiro, ele respondeu "somente vi vermelho quando ele me disse que estava bêbado demais para ser servido mais álcool, e não me lembro de outra coisa até que os policiais me detivessem.'"
Tradução:  vendo vermelho
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

The Dreaded Apostrophe in English (part 3) / O Temido Apóstrofo em Inglês (parte 3)


This is the third and final part in our series of posts explaining how to correctly use and understand the apostrophe in English. This post examines some more specialist uses of the apostrophe, especially in literary, phonetic, and older English, and may be of particular interest to non-native speakers who wish to improve their knowledge of classic English literature, and native speakers with similar goals. Readers of modern texts or literature may also find the explanation given in the first point useful, as we have aimed to briefly explain how the apostrophe is commonly used to give a (partial) phonetic representation of spoken English where it differs from the written variety.

Part 1 / Parte 1 
Part 2 / Parte 2


1. Non-standard speech
OUR war will be won when "ain't" gets an apostrophe too!

The apostrophe is also commonly used in written English in order to aid the phonetic representation of non-standard speech forms such as regional dialects, slang, and "incorrect" English, etc.

Often these non-standard forms are contractions (and therefore formed in the same way as more commonplace contractions) sometimes they may only appear to standard speakers as contractions and are thus apostrophised according to standard convention, and sometimes the apostrophe is simply used to indicate pronunciation more clearly to standard speakers.
Such words may have multiple apostrophes; each apostrophe indicates where a speaker of standard English would consider sounds or letters to be omitted. Common examples of words of this sort include:

Ain't = non-standard contraction for am not, have not, will not, etc

'ave = Have, pronounced with silent initial "h"

'e = He, pronounced with silent initial "h"

Goin' =  Going, pronounced with silent "g"

'tain't / tain't = Contraction for it ain't

Pronunciation is according to phonetic English norms. Therefore, if you encounter an unfamiliar word of this type, it is likely that you will find it easier to pronounce correctly (as the author intended) than to understand. It is likely that any word encountered in modern English text which contains one or more apostrophes but which cannot be found in a good dictionary is such a non-standard word, which the writer is trying to show phonetically. (Some of the more popular words of this type, however, such as "ain't", are usually to be found in the dictionaries).

Due to the difficulty of applying any sort of rules consistently to non-standard expressions (besides those of pronunciation), I would not recommend that any non-native speaker, unless completely fluent and familiar with the expressions in question, attempts to use them in their own writing. However, this usage is nevertheless something that you may find it helpful to be aware of, for it can be confusing to non-native speakers.

2. Literary contractions

Suggestions are always welcome.
Literary English has a more specialized use of the apostrophe, which it is helpful for anyone who studies or reads for pleasure traditional English literature to be aware of. Here the apostrophe does not indicate letters which are naturally elided in casual speech, but where letters are removed in order to artificially shorten a word when it is spoken aloud. The original reason for doing this was to allow certain commonly used words to be pronounced with fewer syllables than usual, which allowed writers more flexibility in fitting these words to traditional formal poetic meters.

Through established literary convention and familiarity, these artificial words have survived the decline of traditional poetry in English and may be encountered in modern poetry and prose. Modern native speakers may use words of this type when they wish to appear erudite or "poetic", or wish to give their writing a quaint or antiquated flavor. A few typical examples; when encountered these are pronounced as spelled, not as the usual full version of the word would be:

E'en = Even

O'er = Over

Th' = The (due to having essentially no syllables due to the removal of the vowel, this is usually joined to the following word)

'Gan = Began

Older poets in English commonly use this technique with a much wider range of words than modern writers, and often coined their own usages, using the apostrophe to show that the word had a particular pronunciation that may be different to the usual one, for example:

Whisp'ring = Whispering, pronounced with two syllables instead of three

Fev'rous = Feverous (in a state of fever) pronounced again with two syllables instead of three

Orat'ries = Oratories (again, a three-syllable word shortened to two)

Certain words like " 'twas " (a contraction for "it was") and " 'tis" (a contraction for it is) which were once everyday speech, would now be regarded more as literary contractions, as these contractions have largely gone out of use in modern spoken English  and are encountered by most people in pre-20th Century literature.

Modern practice is generally not a good guide to the correct use of the words I have discussed in this part of the post (often called "Poeticisms" in English, though this term also has a wider application).
 It is common for amateur poets in modern times (or those who are trying to give their writing a more "literary" feel without possessing the requisite knowledge) to use words of this type quite erratically in the hope that it will give a more antiquated and sophisticated flavour to their writing. Unfortunately, most of the time they only succeed in looking ridiculous to better-informed readers!

3. Word endings

A minor additional point: in older varieties of English, mainly in English written before the beginning of the 20th century, it was common practice to form certain word endings, particularly the -ed used for the past tense of many verbs, with an apostrophe. This apostrophe is not normally now used except to give a quaint "old fashioned" flavor to writing; the pronunciation and spelling of these words is otherwise normally identical to their modern equivalents.

Happen´d =  Happened

Forc´d = Forced

Look'd =  Looked

Stol'n = Often used for "Stolen", and appears to show the word being pronounced with one syllable rather than the modern two. It may also be at times a speech or literary contraction, as described above.

Knowing the apostrophe is just one part of understanding classic literature. Good luck with the rest! My husband took at least 5 minutes explaining to me what the verse above meant.




Esta é a terceira e última parte da nossa série de posts que explicam como usar corretamente e entender o apóstrofo em inglês. Este post examina um pouco mais os usos especiais do apóstrofe, especialmente em inglês literário, fonético, e mais antigo, e pode ser  interessante a falantes não-nativos que desejam melhorar o seu conhecimento da literatura inglesa clássica, e falantes nativos com objetivos semelhantes. Os leitores de textos modernos ou literatura também podem achar a explicação dada no primeiro ponto útil, como aspiramos a explicar resumidamente como o apóstrofo é comumente usado para dar uma representação fonética (parcial) do inglês dito onde ele se diferencia da versão escrita.

1. Discurso não-padrão

O apóstrofo também é comumente usado no inglês escrito para ajudar a representação fonética de formas de discurso não-padrão como dialetos regionais, gíria, inglês "incorreto", etc.

Muitas vezes essas formas fora do padrão são contrações (e por isso se formaram do mesmo modo que outras contrações comuns) às vezes eles podem aparecer a falantes padrão como contrações e são dessa forma, utilizados apóstrofos, segundo a convenção padrão, e às vezes o apóstrofe é simplesmente usado para indicar a pronúncia mais claramente a falantes padrão.

Tais palavras podem ter múltiplos apóstrofos; cada apóstrofo indica onde um falante do inglês padrão consideraria que sons ou letras foram omissos. Os exemplos comuns de palavras deste tipo incluem:

Ain`t = contração não padrão de "am not, have not, will not", etc.

'ave = "have" pronunciado com o h inicial silencioso

'e = "he" pronunciado com o h inicial silencioso

Goin' = Going, pronunciado com "g" silencioso

'tain't / tain't = Contração para "it ain't"

A pronúncia segue as normas fonéticas inglesas. Por isso, se você encontrar uma palavra pouco conhecida desse tipo, é provável que você achará mais fácil pronunciar corretamente (como o autor pretendeu) do que entendê-la. É provável que qualquer palavra encontrada em textos em inglês moderno que contém um ou vários apóstrofos mas que não pode ser encontrado em um bom dicionário é uma palavra tão fora do padrão, que o escritor está tentando a mostrar foneticamente (algumas palavras mais populares deste tipo, contudo, como "ain't", devem ser normalmente encontrados nos dicionários).

Devido à dificuldade para aplicar qualquer tipo de regras constantemente a expressões não-padrões (além daquelas da pronúncia), eu não recomendaria que qualquer falante não-nativo, a menos que completamente fluente e familiar com as expressões em questão, tente usá-los na sua própria escrita. Contudo, este uso é algo que você pode achar útil saber, já que pode ser confuso a falantes não-nativos.

2. Contrações literárias

O inglês literário tem um uso mais especializado do apóstrofo, que é útil para alguém que estuda ou lê pelo o prazer a literatura inglesa tradicional. Aqui o apóstrofo não indica letras que são naturalmente elididas no discurso casual, mas onde as letras são retiradas para encurtar artificialmente uma palavra quando é dita em voz alta. A razão original de fazer isto foi permitir a palavras certas comumente usadas serem pronunciadas com menos sílabas do que o habitual, que permitiram a escritores mais flexibilidade na prova dessas palavras à métrica poéticas formal e tradicional.

Por convenção literária estabelecida e familiaridade, essas palavras artificiais sobreviveram ao declínio da poesia tradicional em inglês e podem ser encontradas em poesia moderna e prosa. Os falantes nativos modernos podem usar palavras deste tipo quando eles desejam parecer eruditos ou "poéticos", ou para dar a sua escrita um sabor singular ou antiquado. Alguns exemplos típicos, quando encontrados, são pronunciados da mesma forma que soletrados, não como a versão cheia habitual da palavra:

E'en = Even

O'er = Over

Th' = The (já que essencialmente não tem sílabas devido à retirada da vogal, normalmente é combinada com a palavra seguinte)

'Gan = Began

Poetas mais antigos normalmente usam essa técnica muito mais que escritores modernos, e normalmente inventam seu jeito, usando o apóstrofo para mostrar que a palavra tinha uma determinada pronuncia diferente da usual, por exemplo:

Whisp'ring = Whispering, pronunciada com duas sílabas ao invés de três

Fev'rous = Feverous pronunciada de novo com duas sílabas ao invés de três

Orat'ries = Oratories (a mesma coisa)

Certas palavras como "'twas" (uma contração de "it was") e "tis" (uma contração para "it is") que foram no passado discurso usual, seriam consideradas agora mais como contrações literárias, como essas contrações basicamente sairam do uso em inglês dito moderno e são encontradas pela maior parte de pessoas na literatura anterior ao século 20.

A prática moderna não é geralmente uma boa guia para o uso correto das palavras que discutimos nesta parte do post (muitas vezes chamada "Poeticisms" em inglês, embora este termo também tenha uma aplicação mais larga).

É comum para poetas amadores em tempos modernos (ou aqueles que estão tentando dar a sua escrita uma sensação "mais literária" sem possuir o conhecimento requerido) usar as palavras deste tipo bastante irregularmente na esperança que ele dará um sabor mais antiquado e sofisticado à sua escrita. Infelizmente, a maior parte do tempo eles só têm sucesso em parecerem ridículos para leitores melhor informados!


 3. Finais de palavras

Um ponto adicional de menor relevância: em variedades mais antigas do inglês, principalmente em inglês escrito antes do começo do  século 20, foi a prática comum formar certos finais de palavra, em particular o - ed usado para o passado de muitos verbos, com um apóstrofo. Este apóstrofo não é usado normalmente hoje em dia exceto para dar um sabor antigo à escrita; a pronúncia e a ortografia dessas palavras são normalmente idênticas às suas equivalentes modernas.

Happen´d = Happened

Forc´d = Forced

Look'd = Looked

Stol'n = Muitas vezes usado para "Stolen", e parece mostrar a palavra pronunciada com uma sílaba e não duas. Também pode estar de vez em quando em um discurso ou contração literária, como ja foi descrito.